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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

De volta sob a mesma direção

Já não me recordo direito da data em que parei de postar no Imatéria. No começo, em 2010, era somente um veículo para me expressar. De lá para cá muita coisa aconteceu, eu recebi convites de blogs grandes como os amigos do Dínamo, tive o prazer de ver meu trabalho sendo publicado no Teoria da Conspiração, conheci pessoas importantes na minha vida e mudei de emprego algumas vezes até alcançar chegar no jornalismo.

Mas no meu íntimo uma grande verdade descoberta em 2010 ainda existia: Minha maneira nesse mundo é me expressar através das palavras. Aconteceu que cada vez mais fui atras de meios de passar adiante minhas ideias na forma de letras. Como muitos verão, não sou lá um grande escritor, cometo tantos erros ortográficos e de concordância que as minhas professoras de português ficariam de cabelos em pé.

Só que existe algo que me acontece quando estou escrevendo: Eu me acalmo. Fico tranquilo, como se não houvesse mais nada e deixo as minhas mãos me levarem a lugares que até minha mente desconhece.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Terminando as Leis de Gaiman… O Fim de uma Boa história.

Se você segue o modo de história não linear, talvez nem precise lhe passar pela cabeça que terá que encerrar sua Campanha um dia. Isso é bastante comum, uma vez que cada nova história é apenas uma nova história, você não terá que chegar ao final de tudo e definir quem matou quem. Você apenas pode decidir que os personagens já chegaram num nível de poder necessário que não possui mais histórias para contar e decide que “já Chega” é hora de encerrar.
Pelo simples fato de as Histórias Mistas e as Lineares não manifestarem tal facilidade, essas histórias necessitam de um pouco mais de atenção para seu encerramento.
Não estou defendendo nenhum dos modos de contar histórias, apesar de achar o modo misto mais atraente. Isso deve vir de cada um, cada mestre.
Mas, se você usa o método Misto e o Linear, bem sabe que chegara o dia que sua história terá um final. Assim como afirmei no começo destas séries de posts… Todas as boas histórias têm um final (triste ou alegre).

Outra Lei de Gaiman… O Fim de uma Boa história

Se você segue o modo de história não linear, talvez nem precise lhe passar pela cabeça que terá que encerrar sua Campanha um dia. Isso é bastante comum, uma vez que cada nova história é apenas uma nova história, você não terá que chegar ao final de tudo e definir quem matou quem. Você apenas pode decidir que os personagens já chegaram num nível de poder necessário, que não possui mais histórias para contar e decide que “já Chega” é hora de encerrar.
Pelo simples fato de as Histórias Mistas e as Lineares não manifestarem tal facilidade, essas histórias necessitam de um pouco mais de atenção para seu encerramento.
Não estou defendendo nenhum dos modos de contar histórias, apesar de achar o modo misto mais atraente. Isso deve vir de cada um, cada mestre.
Mas, se você usa o método Misto ou o Linear, bem sabe que chegara o dia que sua história terá um final. Assim como afirmei no começo destas séries de posts… “Todas as boas histórias têm um final” (triste ou alegre).

Nada e tudo a ver com Gaiman: Os Tipos de histórias!

Bem, na ultima postagem sobre criação de histórias, vimos que, segundo Neil Gaiman, toda boa história tem começo, meio e fim. Vimos também que existem dois meios de se começar uma história.
Podemos começar do começo, contado passo a passo os desafios que estão na história do herói, e esses desafios crescem proporcionalmente… Desde bandidos goblins até feiticeiros poderosos ou de gangues de cidade até os Iluminati da Baviera.
Ou podemos começar com uma cena isolada, e depois seguir com o cotidiano de nossos personagens e amarrar a trama no meio da história.
Também, vimos como desenvolver a primeira historia iniciando a segunda. Agora, eu gostaria de apresentar duas (ou três) coisas aos amigos… Histórias Lineares e Não Lineares.

Histórias Lineares: As crianças ficam mais fortes a cada dia que passa!

Esses tipos de história se desenvolvem ao longo de várias histórias e cenas, seguindo um tipo de linha de acontecimentos não isolados, do inicio ao final da Campanha.
No exemplo da última coluna temos um simples assalto goblin que, para surpresa dos heróis, estão envolvidos com o feiticeiro do pântano local, depois disso a próximas aventuras desta campanha  seguirão essa mesma história.

Primeira Lei de Gaiman… O que tem numa BOA História?!

Segundo o Escritor inglês Neil Gaiman toda história deve possuir três coisas para ser considera BOA: Começo, Meio e Fim.
Parece obvio isso, mas não vem a ser 100% do que as mídias cinematográficas, literárias e rpgisticas nos trazem; quantas vezes você Mestre que está lendo isso (ou você escritor amador) já não deixaram uma história se encerrar sem ao menos receber o direito a um fim completo? E se essa história que você não deseja mais terminar fosse talvez a melhor história uma vez já contada? E porque, apesar de óbvio, esquecemos das três coisas fundamentais da história (começo, meio e fim)?
Muitas vezes uma ótima série ou a sua Campanha de RPG (ou quem sabe o seu Conto) poderão precisar de uma “mãozinha” para que você volte a entender o porquê de você ter começado a contar a sua história. Essa mãozinha pode ser um pequeno esforço extra por parte de você mesmo, que vem de pode chamar de seu “Eu” interior. Então, amigos e amigas lhes sirvo pontos para se analisar ao encerrar e começar uma história (e a fazê-la gerar um meio intrigante)…
OBSERVAÇÂO: Segue-se então uma série de três postagens falando sobre como desenvolver o começo, o meio e o fim de sua narrativa.
Primeiro Comece pelo Começo… Preocupe-se com o resto depois, boy!

As HQs como parte da Humanidade

Desde o inicio dos tempos o homem com o poder da imaginação, vem desenvolvendo, em sua própria Mente, Histórias sobre Heróis capazes de feitos que beiram o inacreditável. Heróis capazes de proezas épicas que incluem: matar monstros de sete cabeças, caçar muitos animais para alimentar uma tribo inteira, desafiar os mortos em busca de um ente querido.
Esse mesmo homem também criou um meio de passar para os demais de sua espécie a originalidade de sua história. Com o advento da Linguagem, o homem agora poderia contar a seus irmãos como se desenvolve a saga de seu próprio herói.
Ao se acender uma fogueira, tinha-se ali o riscar de fósforo para a aventura começar. O humano primitivo agora conta, em meio às labaredas, uma jornada que transcende da sua mente para a Imaginação de seus ouvintes. Usando a Linguagem e a, embora precária, Narrativa, ele criava imagens mentais de fatos de um mesmo personagem que o tornaria cada vez mais ligado com a realidade.
A aceitação do público fez com que, cada vez mais, o homem contasse a mesma história ouvida na última fogueira. De pessoa a pessoa, de uma família a família, de uma tribo a tribo. Era dada cada vez mais importância aos acontecimentos de uma determinada história, levando o nosso contador a passar para a próxima geração quais eram os tais feitos de seu herói de fogueira. Deste modo nasceu a escrita em cavernas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

What is Imateria?


Escrito por Vagner Abreu

Esse texto será Postado futuramente no Blog "Alucinóginos".

Uma referência sem vergonha e escancarada ao escritor, roteirista e “Mago” (seja lá o que você entenda por isso) inglês, Alan Moore, e sua mais recente obra de Graphic Novel (isso ai mesmo que você leu “quadrinho” – “HQ”, mas não “Gibi”, por favor) Promethea.

Em Promethea vemos uma consagrada obra que mistura com tremenda maestria: Simbolismo, Misticismo, Filosofia e o “velho jeito Moore”. Aqui, além do mundo material, que temos como uma terra futurística (apesar do autor situar a história em anos recentes – aparentemente criando uma nova Distopia) e um mundo imaterial e sobrenatural que se esconde “do outro lado”.

Este mundo Imaterial chama-se, segundo a história, “Imatéria” (Sério? Nem imaginei... risos), e, conforme a obra nos trás, é um mundo onde os pensamentos humanos tomam Forma, um mundo caótico e ao mesmo tempo ordenado, onde os princípios do Hermetismo sobre o comportamento da Forma-Pensamento nos são apresentados. É possível ver em Imatéria esfinges, pegasus, deuses mitológicos, pessoas falecidas (bem como Caron, o Barqueiro), as famosas Prometheas (as heroínas desta Obra) e pensamentos e vontades manifestadas...